Rocha da Tela Lda. 4 x 6 Tátá e Companhia

Ao penúltimo jogo da época das quartas-feira surgiram, pela primeira vez na época, as picardias que aquecem o ambiente e a competitividade dos jogos. Ora vejamos:
  • Candinga Tátá pica-se com Vítor;
  • Vítor discute com André;
  • Manel mete Ricardo em sentido com faltas mais durinhas;

Já não bastou o calor intenso sentido dentro do pavilhão, para que o ambiente aquecesse com tantas picardias/bocas entre jogadores das equipas. Sem passar os limites, foi saudável presenciar a vontade de ganhar dos jogadores, já olhando para as estatísticas oficiais, na perspectiva de inverter ou reforçar os números recentemente apresentados.

Quanto ao jogo propriamente dito assistiu-se a um bom jogo de futebol, recheado de bons executantes. A equipa de Tátá, com Dias em evidência, superiorizou-se desde cedo no marcador, marcando 6 golos na primeira metade do encontro, gerindo até final a vantagem confortável construída nos períodos iniciais. No final, registou-se uma vitória para a equipa de Tátá por 6x4.

No final das contas, venceu o colectivo contra o individual, em que a equipa de tátá, com um bom sentido colectivo do jogo, amarrou desde logo a equipa contrária, não dando qualquer hipótese de reviravolta.

Rocha da Tela Lda.: 4

  • Afonso Pimentel, fisicamente melhor, apresentou bom futebol. Precisava que a época se prolongasse mais um mês para voltarmos a ter o Afonso de ouros tempos;
  • Manel, apresentou-se com indíces de agressividade acima da média, por vezes caíndo no exagero, com faltas mais duras sobre Ricardo. Quanto ao futebol apresentado, regista-se uma boa exibição, mas não as mesmas que apresentou em outras alturas da temporada. Por vezes faz magia com a bola;
  • Cunha, iniciou o jogo algo apático, fruto da refeição ingerida nos momentos que antecederam a partida. Quando agarrou no jogo com o seu melhor futebol já o marcador estava desequilibrado. Contudo foi o Elo Mais Forte, remando contra a maré, rubrincando a maior parte dos golos da equipa;
  • Vítor, por vezes individualizou em demasia o seu jogo. Aqueceu demasiado, com picardias com alguns elementos da equipa adversária. Nesse sentido animou o jogo e a sua exibição, mostrou-se mais activo, na perspectiva de inverter o rumo dos acontecimentos;
  • Rochemback da Tela, iniciou o jogo preso de motivos, face às 3 semanas de ausência dos Meninos do Sr. Fernando. Com o evoluir do jogo, concentrou-se na defesa, tapando os caminhos da baliza para as iniciativas ofensivas da equipa adversária. No ataque foi uma peça inexistente.

Tátá e Companhia: 6

  • Luís Candinga Tátá, no seu último jogo da temporada, saiu em grande, para além da vitória assinou uma boa exibição, coroada com um golo resultado de uma iniciativa individual apreciável;
  • Ricardo R., os seus ressaltos ganhos já se tornam a sua imagem de marca. Quando uma bola parece perdida, de repente cai redondinha no seu pé. Esteve em bom plano, apenas sentido na pele algumas investidas mais duras de Manel e Rochemback da Tela;
  • André Gomes, fisicamente em excelente plano, jogou em prol do colectivo, com solidariedade defensiva, tapando os caminhos para a sua baliza;
  • Tiago Silva, menos interventivo em relação ao início de época, defende-se com a confiança que deposita nos seus companheiros. Não foi decisivo, mas não comprometeu.
  • Dias, grande exibição, a ele se deve a vantagem considerável registada nos primeiros instantes da partida, com bom sentido posicional, colocou desde cedo a sua equipa no caminho da vitória. Com o desenrolar do jogo resguardou-se em posições mais defensivas, gerindo da melhor forma a vantagem que construiu desde cedo.

MVP: Dias

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