Perante este cartel de luxo, previa-se um jogo equilibrado e bem disputado com desfecho imprevisível, independentemente da constituição das equipas.
No final, não saíram goradas as expectativas iniciais, com a equipa de coletes, finalmente, a levar de vencida a equipa de Tátá e Companhia, por 5 x 3, num jogo tacticamente muito evoluído onde escassearam as oportunidades de golo, em que as defesas superiorizaram-se, quase sempre, aos atacantes.
- Cunha, com os níveis de concentração em alta, não explodiu como em outras vezes, mantendo sempre duelos interessantes com Candinga Tátá;
- Manel, menos interventivo do que em outros jogos, quiçá porque teve uma equipa ao seu nível. Com tranquilidade jogou em prol da equipa;
- Mourato, um regresso,após poucas semanas de ausência devido a lesão. Em boa forma física, pautou o jogo da equipa, colocando o seu remate ao serviço da equipa, com um bom golo;
- Artur, desde o seu regresso foi o seu melhor jogo, concentrado e agressivo, bom a atacar e melhor a defender, inclusivé na baliza, parecia o seu irmão Pinho nos velhos tempos, não deixou entrar uma bola;
- Rochemback da Tela, passou ao lado do jogo, assumiu que a equipa apagava os seus erros, partindo para uma exibição paupérrima, onde apenas se destaca um golo de chapéu a Tátá. De resto... zero.
Tátá e Companhia: 3
- Luís Candinga Tátá, em grande forma, transmite confiança e agressividade à sua equipa. Mesmo com uma equipa mais individualista, jogou para a equipa em prol de mais um resultado positivo. Em vão, mas fica o registo de um jogador mais colectivo, e quando assim é... desiquilibra;
- Dias, mais individualista em relação a outras vezes, tentando sempre chutar assim que apanhava uma abertura para o fazer, sempre sem sucesso;
- Nelson, a subir de forma de jogo para jogo, autor de um grande golo, tentou inverter o rumo dos acontecimentos, jogando para o colectivo, pese embora, em muitas ocasiões sem réplica por parte dos seus companheiros de equipa;
- André Gomes, as tentações individualistas traíram-no um ou duas vezes. Pecou na finalização, contudo a sua entrega ao jogo é cada vez maior, nunca deixando a sua equipa descompensada em situações defensivas;
- Paulinho, a grande contratação para esta Quarta-feira, teve a espinhosa tarefa de substituir Tiago Silva. Quando mete a velocidade ninguém o pára, com uma qualidade de técnica, força e velocidade bem acima da média dos Meninos do Sr. Fernando. Peca, por vezes, pelo indivuadilismo. Se não fosse esse factor, tínhamos o grande Menino do Sr. Fernando. Á parte disso, tentou mexer com a sua equipa, equilibrado a defender e mortífero a atacar.
MVP: A escolha é difícil perante tantas estrelas...Artur Freitas.