Pretos 4 x 7 Brancos

No período pós-Pascal, a equipa de Preto acusou o excesso de amêndoas e xanax e foi derrotada justamente por uma equipa de branco concentrada, equilibrada e serena. No final, o resultado de 7x4 para os brancos torna-se normal face às circunstâncias e às prestações individuais de alguns dos elementos de preto, que preferiram descansar perante o bom começo na partida, chegando a ganhar por 3x0 nos primeiros 10 minutos da partida. O resto foi o descalabro e a falta de competitividade.

Pretos: 4

• Afonso, não esteve ao seu melhor nível, optando em algumas circunstâncias pelas opções mais difíceis. No momento da reviravolta da equipa de branco, não conseguiu criar os desiquilíbrios como tanto sabe, fazendo ressentir a sua equipa;
• Manel, tal como Afonso, não se apresentou no seu melhor. Teve dificuldades em adaptar-se às condições deficientes da bola, passando ao lado de uma exibição positiva, tal como nos tem habituado;
• Super Li da Tela, intermitente, apresentou momentos de bom futebol, com um bom golo (ver vídeo acima). Em outros momentos, caiu no marasmo da equipa, não contribuíndo para a tranquilidade que a equipa precisava;
• Rochemback da Tela, os seus jogos aos Domingos é de menos bola e mais trabalho. Vive com intensidade o jogo, com algumas picardias desnecessárias, quer com colegas de equipa, quer com adversários. Pede desde já desculpa, mas há pessoas que conseguem tirá-lo do sério;
• Mimi, o elo mais fraco de serviço, desmotivado e desequilibrado a defender e a atacar. Optou sempre, repito SEMPRE, pelas opções mais difíceis, com passes de calcanhar sem sentido, não passando a bola em situações de 2 para 1, etc. Ficaria aqui a fazer um testamento, se fosse testemunhar todas as suas acções individuais. O seu jogo é patrocinado por Lexotan.

Brancos: 7

• Luís Roque, entrou meio sonolento, mas acordou a tempo de contribuir para a boa exibição da sua equipa;
• Dias, mais escondido em relação a outros jogos, mas não sabe jogar mal, contribuiu com lances decisivos para o resultado final;
• André Gomes, bom plano, muito concentrado a defender, partindo para o ataque na certa. Continua a ser uma das boas revelações da época;
• Luís Gargalo, já tivémos um cheirinho do "velho" Gargalo, com uma ou outra entrada mais violenta, Manel que o diga. Não fez um jogo ao seu melhor nível, mas também não comprometeu;
• Marco, ao nível do "velho" Marco, quezilento e sempre a deixar o pé, quando já lá não está a bola, mas o pé ou a perna do adversário. O vídeo acima já demonstra algum agastar por sucessivos lances, em que Rochemback da Tela se exalta com Marco.